quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Deleite


Não se vê, apenas se sente
A razão não existe, o mundo é uma semente
Deleite para os olhos, um brilho no olhar
A graça da alegria, que vem meu espírito habitar
Já não mais sonho, porque a conquista aqui se faz
No terreno do passado, a triste lágrima para sempre jaz

Crendo que não é preciso correr
Cada passo é dado porque se faz por merecer
Brindando cada dia por ser especial
Já não mais vejo esta vida como normal
Cada som é uma nota musical
Cada palavra é um cântico transcedental
Porque cada segundo é para mim atemporal

Beleza de uma voz que não se ouve
Mas cuja presença se faz sentir
Um toque no ouvido
Um sussurro do que está por vir
Traga a mim sabor de um doce beijo
Um novo feriado para o festejo
Traga para mim a sua misericórdia
Que apaziguará em mim toda a demente discórdia

Porque efêmera é a dúvida que soa no coração
Nas horas da mais pura alegria,
Quando pela vida se tem uma ardente paixão

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