quinta-feira, 28 de junho de 2012

Weg zu deinen Herz



Ich denke und ich glaube
Bei dir mag ich bleiben
In diesem kalten Tagen
Die Sonne, dir zu tragen
Und wann den Mond am Abend kommt
Nur für uns werde ich ihn glänzen machen

Nichts passiert, nichts hat verändert

Aber ich fühle dass nun ich kann
Der Weg zu deinen Herz finden
Deine Augen sind alles was ich habe
Ich träume von ihnen
Und am Morgen ergänzt deine Stimme
Das perfekte Paradies das mich schützt
Aber jetzt ich frage mich nur
Verdiene ich jemanden wie dich?

Das wird die Zeit mich beantworten
Und bis dahin
Bleibe ich hier
Mit deiner Augen am meiner Gedanken
Und mach dir keine Sorgen, meine Liebe
Weil mir deine Umarmung schon genug sind
In dieser Momenten
Für einige Sekunden
Die Welt ist da, nur du und ich

Und jetzt versuche ich
In dieser verwirrten Welt
Nur einen Weg zu deinen Herz

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Futuro

"Não andeis ansiosos pelo dia de amanhã,
pois o dia de amanhã cuidará de si mesmo.
Basta a cada dia o seu mal."

Deixar os dias passarem, e confiar. Apenas entender que existem coisas que apenas o tempo pode lidar. E ele sabe lidar. É preciso entender que somos quem somos, e no hoje podemos apenas tentar fazer um amanhã melhor, mas este amanhã também depende de muitas outras coisas que não estão ao nosso alcance.


Fé. A arte de viver com a certeza da existência do que ainda não se vê. Aquele ardor no coração, que nos leva adiante, sem que nós mesmos saibamos explicitar porquê. Mas que, de alguma forma, sabemos que vai dar certo. O que ainda não divisamos com os olhos do hoje, será claramente visível quando a aurora do amanhã cobrir de luz as nossas vidas. E, até lá, apenas caminhar ao sabor da direção que o nosso coração indica.


É engraçado como somos ansiosos com relação às coisas do amanhã. A incerteza instiga, atrai, provoca. Queremos saber, ter a certeza do que será, pois isso nos dá segurança, segurança esta que guia nossos passos. Mas, no final das contas, grande graça concedida é esta de não saber do futuro. Porque assim temos a chance de sonhar, imaginar, e buscar. E, mais que isso, é o que nos permite distinguir que, o ontem já é ontem, o amanhã ainda está por vir e, da sua maneira, o hoje é tudo que temos.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Vastidão



Em um alto monte
Tranquilo vejo um vasto horizonte
Sentado à beira do precipício
Vejo agora que o fim é mero princípio
Respiro o ar deste lugar
Raios de sol gentilmente vêm me abraçar
O vento sopra e segue seu destino
Faz destas montanhas apenas mais um caminho

E no céu azul
Passam algumas nuvens brancas
Contornam mundo, e vão do norte ao sul
Qual pequena nuvem
Eis o que sou
Me deixo ir onde nunca pensei estar
Pois ao sabor desta corrente
Não se sabe onde irá chegar
O que me basta é que sei
Que presente estarei em algum lugar
Graça é esta não saber do futuro
Poder sonhar, desejar e imaginar o que há atrás do muro

O ontem se refez
O hoje é uma eterna solidez
E enquanto a tarde se esvai
Minha mente docemente se distrai
E pela trilha do que será amanhã
É que minha imaginação neste momento vai
E sozinho nunca estou
Pois tenho a constante companhia 
De uma mente que sempre criou
Um novo amanhã, um completo e novo porvir
Que me leva sempre à frente
E ao sabor da corrente me faz prosseguir...

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Reação



Parando e refletindo
Planejando e seguindo
Em uma batalha a correr
Antes pensei que não fosse vencer
Meus companheiros já caíram
Pois sem lutar eles desistiram
Mas uma vez mais me levantarei
Com o brado da fé eu não pararei
Pois uma vez mais eu quero tentar
Uma vez mais tentarei alcançar

Enquanto a onda vem e me acerta
O coração temido por um momento se aperta
Com o medo de ser em vão
Todo o labor que faço com minha mão
Mas os ventos começam timidamente a mudar
Pois com a força da manhã, estou a reatar
Os nós partidos que restauram este viver
Os cacos caídos que compõem este ser
Numa sintonia nova estou a me apartar
Dos mares rasos que queriam me naufragar

Quase livre no oceano estou
Andar por aí, foi apenas o que me restou
Liberdade de vida, promessa cumprida
Batalhas constantes, uma evolução de vida
Desistir é a morte do coração
Resta apenas uma alma ressequida
Balançada pelos ventos
Jaz completamente perdida
Então neste último momento
Continuarei minha subida
Pois primeiro luto com todo meu ser
E a vitória chega logo em seguida

domingo, 10 de junho de 2012

Oculto



Doce e suave é o tom da música. Nas cordas estão os sentimentos. Na batida do baixo, estão as batidas descompassadas do coração. E na guitarra, é possível ouvir a voz que clama por ser ouvida. A intensidade da melodia é o furor do sentimento. Porque há vezes nesta vida, que só mesmo a música pode traduzir o que sentimos.

Tal descompassamento, harmonizado com nossos movimentos, cria um ser que chora, que ri, que sonha, que deseja. Que suspira, se deprime, reflite, que vive, que morre... Em meio àquelas notas, àqueles versos, vidas são contadas, sonhos são expostos, identidades reveladas. Tudo em meio à mágica que é a criatividade humana. Em meio a tantos balbúrdios sonoros, encontramos aquelas que têm autenticidade. Que dentro de si mesmas trazem a assinatura do autor, que já não é mais autor, porque mistura a si mesmo dentro de sua própria criação, pensando em tudo que queria que houvesse sido, ou que queira ser.

É, incrivelmente, cada verso é como um dia. Um passo à frente na construção da obra da vida poética, que nos leva ao universo paralelo que enxergamos, ou queremos enxergar. E, ao ver os universos alheios, nos imaginamos lá dentro, criando os nossos próprios, nos quais estamos quase sempre mais perto da felicidade, ou do que julgamos que ela seja. 

Inspiração. Doce criança travessa a brincar de esconde-esconde conosco, indo e vindo em suas gargalhadas inocentes, e expondo ao mundo nosso mundo interno. Mas o mais engraçado disso tudo talvez seja que, em meio a todos que têm sua própria interpretação para o que lêem, existe alguém que vai enxergar exatamente o que você escreveu. E isso é o que de melhor pode acontecer a qualquer um. Porque naquele pequeno momento, mesmo que por alguém que você nem tenha ideia de que exista, você foi compreendido.


domingo, 3 de junho de 2012

Vida e morte

 "Choose your last words, this is your last time
'Cause you and I, we were born to die..."

Viver, e experimentar cada dia como único. Entender que cada segundo que estamos parados é um segundo perdido. E que cada rancor que guardamos é um espaço a menos nos nossos corações. Vivenciar o perdão é simplesmente tirar os esqueletos do armário, pois estamos simplesmente dizendo: "o que aconteceu já não me importa mais". Se perdoar, perdoar os outros e saber continuar. Não é preciso fingir que está tudo bem, mas encarar as coisas como elas realmente devem ser: verdadeiras.

Deixar pra trás a cada dia um pouquinho daquilo que não devemos carregar. Permitir que o jugo que nos pesa sobre os ombros vá sendo diminuído, por percebemos a inutilidade de muito daquilo que julgávamos importante. Ao entender que só precisamos dos dons do espírito, percebemos o quão ingênuos somos no que diz respeito ao viver.

E amar. Amar cada dia, com a intensidade de quem sabe que nunca o terá de volta, e fazer dele um motivo de orgulho no amanhã, quando nos lembraremos de quem fomos. Não esquecer jamais que tudo que fazemos um dia tem o seu retorno, e suas consequências. Consequências estas que não nos escaparão, deixando-nos a paga por cada semente que semeamos.

E, mais que isso, deixarmos morrer todos os dias o lado imperfeito do que somos, com a certeza de que é exatamente isso que devemos fazer. Ter o objeitvo de nos aperfeiçoar, e polir aquelas arestas pontiagudas que acabam por ferir os que se aproximam. Em suma, ter a consciência de que, espiritualmente falando, todos nós nascemos para morrer.