"Choose your last words, this is your last time
'Cause you and I, we were born to die..."
Viver, e experimentar cada dia como único. Entender que cada segundo que estamos parados é um segundo perdido. E que cada rancor que guardamos é um espaço a menos nos nossos corações. Vivenciar o perdão é simplesmente tirar os esqueletos do armário, pois estamos simplesmente dizendo: "o que aconteceu já não me importa mais". Se perdoar, perdoar os outros e saber continuar. Não é preciso fingir que está tudo bem, mas encarar as coisas como elas realmente devem ser: verdadeiras.
Deixar pra trás a cada dia um pouquinho daquilo que não devemos carregar. Permitir que o jugo que nos pesa sobre os ombros vá sendo diminuído, por percebemos a inutilidade de muito daquilo que julgávamos importante. Ao entender que só precisamos dos dons do espírito, percebemos o quão ingênuos somos no que diz respeito ao viver.
E amar. Amar cada dia, com a intensidade de quem sabe que nunca o terá de volta, e fazer dele um motivo de orgulho no amanhã, quando nos lembraremos de quem fomos. Não esquecer jamais que tudo que fazemos um dia tem o seu retorno, e suas consequências. Consequências estas que não nos escaparão, deixando-nos a paga por cada semente que semeamos.
E, mais que isso, deixarmos morrer todos os dias o lado imperfeito do que somos, com a certeza de que é exatamente isso que devemos fazer. Ter o objeitvo de nos aperfeiçoar, e polir aquelas arestas pontiagudas que acabam por ferir os que se aproximam. Em suma, ter a consciência de que, espiritualmente falando, todos nós nascemos para morrer.