domingo, 28 de setembro de 2014

Dos outros


Aquela fúria tão bela
De um vulcão que em chamas jorra fogo de suas entranhas
Ventos que um cone no ar formam
Uma forma elegante, pomposa só quando em terras estranhas

Fotos belas de uma viagem pelas montanhas
Estrelas brilhantes, no espaço fazem o seu redor em chamas
Lágrimas de alegria
No final da conquista que durou uma vida

O troféu na mão do nadador
Cujas cãibras de cansaço são invisíveis para o telespectador
Um casal que ao fim da vida com uma bela família chegou
Mas cujas batalhas sofridou ninguém mais pelejou

Aquele cientista visionário que o mundo revolucionou
Mas cujas noites sem dormir ninguém mais testemunhou
Os mártires que na história para sempre estão marcados
Mas cujas penas sofridas são apenas pensamentos apagados

Do conforto da própria existência o externo é sempre desejável
Pois a pedras do caminho já foram feitas castelo inigualável
Dos horrores das noites em solidão
Restam apenas memórias, que só aqueles as têm, também as sentirão
Porque quando de longe o suficiente
Tudo parece uma fonte de águas nascentes
E mesmo a noite parecerá mais clara
Pois só quem a presencia saberá o quanto ela é solitária

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