sábado, 6 de julho de 2013

Passos, peneiras e escolhas



Caminhar. Enfrentar os rumos de um mundo estranho, e ver o porquê de termos chegado ao nível atual de degradação, seja ela ambiental, moral ou social. Entre os estranhos caminhos nos quais a vida nos lança, só mesmo com uma luz guia dentro do coração, para não se perder em meio a tantas possibilidades, tantas falsas verdades, tantas boas idéias, que só são boas para quem as tem.
Ainda que percorresse o mundo todo, não encontraria as respostas para todas as perguntas que tomam meu pensamentos. Ainda que entendesse todas as pessoas do mundo, não compreenderia porquê agimos assim. Ver estranhas conjecturas sobre um futuro impossível, um passado mal contado e já quase não existente nas memórias dos que vivem... 
Não basta caminhar. Sem rumo, nos passos se satisfazem com qualquer chão que tocam, e não necessariamente trata-se de um caminho. Algumas vezes são apenas ruas sem saída. 
Não basta apenas ver como o mundo funciona. Não basta se contentar com a atual realidade, e esperar que ela funcione. Muito aceitar tudo que é feito, pois nem toda ação é válida. É preciso entender que os fins não justificam os meios, e que nos olhos do outro vemos não apenas um reflexo de nós mesmos, mas também uma chama que não deve nunca ser apagada. Não temos esse direito. 
Por fim, ao sair pelos rumos incertos desse mundo, precisamos saber de uma coisa: nem tudo aquilo que vemos, por mais belo que possa parecer, é necessariamente o que devemos aprender.   

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