quinta-feira, 26 de maio de 2011

Violência

Em qualquer lugar que se olhe hoje, veremos violência. Aprendemos muito bem as diversas maneiras de violentar o outro, e praticamos sempre, até mesmo sem perceber. Somos o mundo da guerra, onde o medo impera sobre todos que se atrevem a pensar a respeito da realidade. O que está além dos olhos, é sentido, tocado, e pode ser ouvido. Porque sabemos que está lá e, inevitavelmente, uma hora irá nos atingir. Sair pelas ruas sem ter certeza da volta já virou uma frase clichê na nossa sociedade. E isso é a decadência da atitude humana, porque consideramos normal que vejamos pelo menos uma notícia violenta todos os dias. Estamos ficando embrutecidos, e os corações estão enferrujando, porque não sabem o que é amar o próximo, se esquecendo das lições que já foram ensinadas a nós. Essa rebeldia contra o outro só nos levará mais e mais ao fundo do precipício e, a cada momento que não reagimos a ela, mais difícil será o retorno. Toda essa confusão, esse medo, envolve, consome, e por fim destrói. Não estamos vendo, ou não queremos ver, que estamos corrompidos, quebrados, e precisamos ser restaurados. Cada qual decide o que quer, ainda que isso o leve a caminhos que nunca desejaria a seu pior inimigo. E enquanto a soberba guiar os nossos passos, haverá sempre a violência contra o outro. Porque ela é a manifestação externa daquilo que estamos fazendo com nós mesmos. E para acabar com ela, tudo começa lá, dentro, onde estamos todos em conflito, entre o que é certo e o que é fácil...

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