domingo, 10 de maio de 2015
Flores esquecidas
Cores distintas, formas infinitas
Jardim extenso, por ele andando
Se perdendo em meio às linhas sem formas distintas
Mas em meio a tanta beleza
Está aquela pequena ponta de tristeza
Tal qual um violino a tocar
Que de si belas notas deixa soltar
Olhando no espelho
Aquele já meio apagado desejo
Uma fé que se desfaz como pétalas ao vento
Pois é uma vela abandonada sem alento
Uma já absorvida falta de vontade
Uma perda de tons, que foram foram com a unicidade
O perfume foi roubado, e então fizeram crescer os espinhos
Uma rosa que se defende, longos foram seus caminhos
Mal dizia aquela velha história
Na qual soava tão perto aquela vitória
Não há ouvinte que queira apreciar
As palavras que soltas são deixadas se libertar
São livros empoeirados em uma estante
São mercados fechados de vendedores ambulantes
São sonhos belos dos quais se acorda na melhor parte
São obras inacabas, que não chegaram a ser arte
E em meio a tantas ruínas perdidas
Ainda existe um leve pulso de vida
Hibernando, pois só é capaz de ver o tempo passar
Aguardando uma era nova, na qual gotas de chuva as suas raízes também irão regar
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário