terça-feira, 29 de março de 2011

Nota de falecimento (ou seria renascimento?)

"O espírito sopra onde quer"
Cada um é dono do seu próprio caminho,
Cada um caminha por si sozinho

Existe um propósito, existe um porquê
E por mais que surjam dúvidas em minha cabeça
Sei que contigo hei de vencer
A batalha da vida passa por sendas escuras
Mas no fim todo fel amargo
Se transforma em águas novas puras

Renovação requer sacrifício
Pedras caem dos céus sobre meu mundo
Fogo e dor, um grande suplício
Meu eu, enganador eu, meu eu em tudo
Saco vazio trespassado por meus próprios erros
Cálice sedento, seco, vazio
Nessa escuridão, libertos estão meus piores medos

Palavras proferidas em momento derradeiro
"Eli eli lamá sabactani"
A redenção e a retidão entram para história
As maravilhas feitas pelo silêncio trazem vida nova
E para todos nós é prometida uma vida de imensa glória
Sejas em minh'alma tudo aquilo que por mim mesmo não posso ser
E a cada dia, vencendo os desafios
Ser assim como ti, é o meu único querer
Mesmo que para tanto
O meu velho eu tenha que morrer

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