E quando me perco, me encontro
Pois quando me perco, eu sinto
E quando eu sinto
Eu acho
Duvido, mas tenho certeza
A certeza da dúvida que assombra
Dúvida que assola, cega
Questiona, quer saber
Mas o que saber?
Quando não se tem ideia do que buscar?
Palavras são silêncio
De uma voz que emudece
E murcha após ser vistosa flor
Mas será mesmo o fim?
Ou apenas está mudando o autor?
Quando falo, ensurdeço
Quando me calo, escuto
Porque quando vem o silêncio
Surge a voz dentro de mim
Meus passos vacilam
E mesmo querendo
Não consigo continuar
Mas estranhamente
Continuo me sentindo em movimento
São tantos paradoxos
Que me perco no que há de fato
Porque tudo parece discordar
E ao mesmo tempo
Perfeitamente se encaixar
Se há crise?
Como posso saber?
Questionamentos se levantam
E logo caem por terra
Deixando uma única certeza
A de que ainda respiro
O único temor
É a morte do que conquistei
Pois grandiosa foi a luta
Para alcançar o ponto
No qual hoje eu cheguei...
Quando me perco me encontro, paro em movimento, parodoxos.
ResponderExcluirDei moral, Djow!
Haha, valeu Sabec!
ResponderExcluirNem sabia que você lia o que escrevo. Começou por agora né?
Comecei com esse, depois que você atualizou lá no orkut. Sei lá, sou fã de textos avulsos. xD
ResponderExcluirHahaha
ResponderExcluirTem mais um bocado no blog.
Se animar, vai lendo eles. E comenta também, gosto de ver o que acham dos textos.
=]
O ser humano é um paradoxo. Que ser duvidoso e surpreendente somos! Que reviravoltas dá o nosso ânimo! "Enganoso é o coração do homem mais que todas as coisas".
ResponderExcluirA única saída dos paradoxos é se entregar ao único que nos conhece por completo: aquele que nos projetou.
Mandou muito Djow!
Continue assim!
Deus te abençoe!
Pode até virar música...
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