Dentro de mim mora um falecido compêndio
Por ora caminhando entre as pedras
Sinto que dentro de mim, a lutar estão mil feras
Duas vezes ouvi soar
Um cântico que contrariado
Não pude escutar
Soa a marcha
Já vem a alvorada
Vejo surgir do horizonte
Uma nova tropa armada
Uma guerra, que sinto estar perdida
Vejo no espelho, uma dolorida ferida
Cacos que se espalham pelo chão
Agora trago na mão, um ensaguentado coração
Olhando pela janela do futuro
Não vejo nada além
Do que um corredor obscuro
Me perdoe pai
Pois sou mera criança e tenho medo do escuro
Belos traços a escrever
Embora sejam o melhor que eu possa fazer
Jamais serão aquilo que os devaneios de minha mente
Desejam à luz do luar cometer
Por ora finjo um brilho no olhar
Enquanto vejo o relógio sempre adiante caminhar
Ao menos por um caminho optei
Vamos esperar que acabe e eu possa consertar
Tudo aquilo que por meus tolos erros quebrei
Nenhum comentário:
Postar um comentário